VIDA COM GRAÇA

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


TIPOS DE PECADO:
a) Há o pecado onde se peca por omissão (Mt:  25: 41>46). E quem é que não deixa de
fazer o bem? Você nunca deixa de fazer o bem? Pelo amor de Deus seja honesto! Leia Isaías
58.6>10 e me diga se você faz tudo aquilo que Deus diz que espera que você não deixe de
fazer.
b) Há o pecado onde se peca por motivação. Neste ponto aparecem todas aquelas
coisas que “brotam de dentro do coração e contaminam o homem: maus desígnios (você
nunca pensa mal de ninguém?), a prostituição (nunca passam pensamentos impuros na sua
mente? Ou será que nem de “brincadeira” você nunca sentiu “inveja” dos tempos bíblicos nos
quais não era um problema “Moral” um homem ter mais de uma mulher?), os furtos (e aqui
nós vamos do furto clássico até o furto de mensagens: eu falo de furtos como aqueles que até
os melhores pastores praticam quando roubam sermão dos outros sem citar a fontee, quando
pregam idéias de outros sem mencionar onde as ouviram e induzem o povo a pensar que eles
“descobriram” tal coisa), os homicídios (que é o sentimento que alguns vão ter em relação a
mim e a este livro, apenas porque estou tirando as roupas de suas hipocrisias em público
c) Há os pecados que se peca por comissão. Ora, tais pecados são tão violentamente
fortes e profundos que Isaías sabia que ninguém escapa deles: são os pecados que se peca por
se fazer parte da engrenagem da injustiça no mundo: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou
homem de lábios impuros, habito no meio dum povo de impuros lábios, e os meus olhos
viram o Rei, o Senhor dos Exércitos” (Is. 6.5)
d) Há os pecados que se peca por ação. Aqui neste ponto, a Bíblia é tão farta que eu
me sinto no direito de não precisar justificar a minha afirmação. O que se precisa é apenas
“esticar” a noção de tal pecado.
e) Há pecados que se peca com a língua. Quando se chega a esta dimensão do pecado
aí então é que ninguém fica de pé. Eu jamais conheci uma única pessoa que não tenha pecado
e que, eventualmente, não peque com a língua.
É um “comentário piedoso” aqui, é uma “afirmação precipitada” ali; é um “juízo de
valores” a respeito de alguém a quem não se conhece e a quem se atribui coisas que jamais
passaram pela cabeça de tal pessoa, etc. (Tg.3.1>12; 4.1>12).
f) Há o pecado essencial. Ora, é deste pecado que Paulo fala em Romanos 7:7>25. Eu
sei que, hoje em dia, há muita gente tentando negar que tal pecado fosse algo presente na vida
de Paulo. Eles dizem que Paulo se referia ali ao período anterior à sua conversão. No entanto,
os que assim fazem, violentam todos os tempos verbais do texto: Paulo fala do passado do
verso 7 ao 13. No verso 14 ele diz: “a Lei é boa, eu, todavia, sou carnal”.

FALANDO DE DEUS SEM NEXO: maneira única...



Deus. Este é o tema. Este é o assunto. Deus tema. Deus assunto. Deus criado. Deus pensado. Deus explicado. Deus teologizado. Deus filosofado. Deus objeto. Deus de estudo. Deus de discussão. Deus de letras. Deus de palavras. Deus de idéias. Deus segundo o homem. Deus conforme a nossa imagem. Deus de acordo com os tempos. Deus segundo as Eras. Deus de escritores. Deus de doutores. Deus de divinos mestres em divindade. Deus ensinado. Deus aprendido. Deus exposto em frases. Deus divido em atributos. Deus feito uno pelo fragmentado homo-sistematikus. Deus livre... Deus preso a si mesmo. Deus? Deus! Deus?! Deus fora... Deus nas idéias. Deus na cabeça. Deus na mesa de cirurgia de idéias. Cirurgiões de Deus. Deus cadáver. Deus de ontem. Deus da saudade. Deus da tristeza. Deus da vida oca. Deus da depressão. Deus do pânico. Deus do medo. Deus da culpa. Deus das liberdades... Deus do não. Deus do sim. Deus do quem sabe. Deus do arrependimento. Arrependimento que é mais que Deus. Deus que é mais que arrependimento. Arrependimento que é do homem. Arrependimento que é de Deus. Arrependimento que é de Deus e do homem. Homem livre. Homem escravo. Deus do homem. Livre segundo o homem. Impedido conforme o Pensamento. Deus que não é visto no que de Deus se pode conhecer... Deus que não é visto onde disse Ser. Deus sem Deus. Deus sem Mistério. Deus sem Palavra. Deus manco. Deus ajudado. Deus sem voz. Deus falado. Deus em perigo. Deus salvo por teologia. Deus indegustável. Deus cozido. Deus temperado. Deus servido em bandejas de pensamentos. Deus no tempo. Deus antes. Deus depois. Deus no passado. Deus no presente. Deus no futuro. Deus segundo o homem e o tempo. Tempo no qual Deus tem que caber. Tempo no qual Deus tem que ser explicado. Tempo no qual o Deus segundo o homem existe. Deus comparado. Deus perdido em disputas. Deus ganho em querelas.

Deus assim... Deus me livre!

Todo perdido como nós, que falamos, mas não queremos de fato conhecer; que discursamos, mas não provamos; que buscamos sem a ânsia do achar; que não é crido no que declara de Si mesmo; e que tem que ser objeto de nossa especulação que apenas adia o dia de nossa conversão ao Mistério e à Sua Graça. No Mistério encontramos o Conhecer que é. Em Sua Graça somos.

Mas quem é suficiente para estas coisas?

Se não é suficiente nem mesmo para o que recebe e não discerne, como o será para entender ou explicar Aquele que é Mistério?

Nascer de novo faz a gente entrar e ver o reino de Deus.

Mas quem entrou e viu desistiu de explicar. É Mistério. É Graça. É irreferível!

Assim, Ele diz: “O meu justo viverá pela fé”.
Caio Fábio