VIDA COM GRAÇA

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

After A While ( Veronica Shoffstall)



Depois de algum tempo você aprende a diferença,
A sutil diferença entre dar uma mão e acorrentar uma alma,
E você aprende que amar não é apoiar-se
E que companhia nem sempre significa segurança,
E começa aprender que beijos não são contratos,
E presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante,
Com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
Porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos,
E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Aprende que falar pode curar dores emocionais
Descobre que se leva anos para construir uma confiança
E apenas segundos para destruí-la.
E que você pode fazer coisas em um instante,
Das quais se arrependerá pelo resto de sua vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
Mesmo a longa distância,
E o que importa não é o que você tem na vida,
Mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos
Se compreendermos que os amigos mudam,
Percebe que o seu melhor amigo e você
Podem fazer qualquer coisa ou nada
E terem bons momentos juntos.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que o ame
Não significa que esse alguém não o ame com tudo que pode
Pois existem pessoas que nos amam
Mas simplesmente não sabe como demonstrar ou viver com isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém
Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo
Aprende que com mesma severidade com que você julga
Você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
O mundo não pára para que você o conserte,
Aprende que tempo é algo que não pode voltar para trás,
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte,
E que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que a vida realmente tem valor,
E que você tem valor diante da vida.
E você finalmente aprende que nossas dúvidas são traidoras
E nos faz perder o bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o medo de tentar...
                         




terça-feira, 11 de novembro de 2014

O amor está no óbvio e não na dubiedade... Está na realidade e não na fantasia... Por isso o seu valor é imensurável, no entanto, é revelado de forma simples... Se assim não for, é melhor questionar a sua legitimidade.




O amor está no óbvio, visto que, existe um reconhecimento de quem ama por terceiros, e suas manifestações são vislumbradas, até mesmo quando manifestadas em discrição. 
E por que não está na dubiedade? Porque, se o adjetiva (amor bandido – por exemplo), o desmerece como resultado em sua simples essência.
Não fica na fantasia, porque “o amor não cabe em si”, revela-se! Não patologiza, mas cura... Daí sua imensurabilidade. Logo, quem o recebe, não o pode “pagar”.

Sua simplicidade é reafirmada pela natureza, na singeleza, na criança... E quem o procura na complexidade, acaba não o percebendo, e fica numa busca constante. Assim, o amor “humaniza” o divino e “diviniza” o humano. 

sábado, 13 de setembro de 2014

PROFETAS DO NOSSO TEMPO

Os profetas do nosso tempo estão disfarçados, ao ponto de poucos, digo pouquíssimos, os distinguirem. Fazem a leitura perfeita do momento, conseguem ver o que está tão claro, mas que quase ninguém vê. Não estão cegos, mudos e surdos! Pelo contrário, com uma percepção aguçadíssima, falam, mas não são muito ouvidos; mostram a realidade, mas são ignorados por grande parte... Onde eles estão? Por aí! Livres e com a consciência sã e, quando digo isto, não estão entorpecidos pelo MAL. Com isso, somente àqueles que, de alguma forma, estão desintoxicados ou se desintoxicando do MAL conseguem ouvi-los e percebê-los. Dentre tantos, quero citar pelo menos dois:Um é o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, que fala da Pós Modernidade com uma destreza como ninguém. Este faz uma analogia perfeita - quando compara que os seres humanos dessa era vivem como TURISTAS, quando de fato, deveriam viver como PEREGRINOS. 
Mostra a maldade envolvida em todas as categorias do sistema. 
O segundo é uma profetisa, a escritora Adélia Prado, que falando sobre o nosso tempo, diz o seguinte: "o mal ficou transparente, ao ponto de ser imperceptível, antes havia distinção, mas agora está tão comum, que nem se percebe."O que dizer mais? Está aí uma leitura, ou melhor, duas, e com seus cabelos brancos estão dizendo ao século vigente: acorda! Percebam o MAL... Voltem a sobriedade, a lucidez e ao estado de vigilância. Pois quem assim não o faz, já está tomado pela maldade. E depois disso: só a Graça Divina.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

VIDA DE PRINCESA... SOB OUTRO OLHAR
Uma das histórias mais chocantes sobre a realeza dos nossos tempos, é a da Princesa Diana, a Lady Di, uma aristocrata. Para alguns, uma "plebeia" que chegou a realeza. Talvez, sua vida tenha sido como de uma garota comum, seus sonhos e encantos com o poder, a fama e o desejo de ter uma vida de princesa... E, enfim tornou-se. Casou-se com o filho mais velho da Rainha, o príncipe Charles.
Um dia, seu casamento de princesa acabou, e por conta disso começou uma nova relação. O encanto de princesa já não lhe servia mais, porque a realidade ficou mais madura. Esta é apenas uma história real, a fantasia tornou-se realidade e a realidade, fantasia. Lady Di, assumiu o risco de perder o titulo de alteza, por algum motivo muito particular e verdadeiro, e mais uma vez saiu da fantasia e foi para sua realidade.
Este fato é de uma particularidade que não se pode generalizar, mas é possível a partir dele fazer alguns questionamentos, e traçar uma realidade mais plausível dentro de um mundo tão fantasioso.
Existe no imaginário social, este pensamento de vida de princesa. Que tem seu lado bom e seu lado ruim. O lado bom é esta construção que vai se fazendo como meta pra se chegar ao real. O lado ruim é a distorção fantasiosa, que se é reforçada por uma construção de imaginário social e até mesmo por aconselhamentos ilusórios.
A princesa quando é filha do Rei, tem vida boa, mas se um dia este pai perder o trono, como será a vida dessa princesa? Como vai enfrentar a vida real da maioria das pessoas?
Por outro lado, a princesa que casa com um príncipe, como no caso da Lady Di, vai ter seus mimos, não dados pelo príncipe, mas sim, pelos súditos do Reino. Isso equivale a dizer que, aquele homem que ela sempre sonhou em ter, vai continuar não existindo, ainda que seja um príncipe. Não sei se é saudável pensar em vida de princesa... Até porque existem relações de uma ordem desconsiderada, que faz inveja a muita gente, no trato, na simplicidade e na comunicação entre eles.
E como “seguro morreu de velho”, diz o dito popular, é melhor ser uma plebeia realista, que vive com um homem de verdade, a ser princesa frustrada.

Portanto, salve as mulheres que um dia sonharam como princesa, porém tornaram-se guerreiras de uma vida real.