VIDA COM GRAÇA

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Não é fácil lidar com a vida e nem com suas demandas, por isso que, inconscientemente é possível ver gente sublimando, projetando, reprimindo, racionalizando, deslocando, introjetando, entre outros... Mas a grande realidade é tentar superar os empecilhos vitais, que vêm para todos desde o nascimento. 
Logo, viver é conviver com o sofrimento, com o erro, com a falta e por último suportar passagem pela morte. Se, negar alguma etapa dessas, não se vive. Se procurar pular, ou menosprezar, encontrará frustração. Porém é diante do sofrimento que se dá o valor real do aprendizado da vida. É diante do erro que surge a possibilidade de acertos e de revisar o momento perdido. É diante da falta que se preza os valores estabelecidos que cada pessoa e coisa têm. No entanto, diante da morte é o momento em que se revisa toda insuficiência e toda possibilidade de ter valido a pena.
Então, viva consciente de tudo e de uma responsabilidade de cada presente, sem menosprezar o passado e sem muita expectativa do futuro.

sábado, 1 de dezembro de 2012


A maior percepção que afere a humanidade é a percepção de si antes de qualquer juízo alheio.

A verdade é direta, sem fantasia e sem enredo... Por isso assusta tanto as pessoas. Já a mentira é cheia de glamour, seu enredo é bonito e sua fantasia a mais bela. Com isso a verdade é preterida e a mentira é privilegiada.
Agnaldo da Fonseca Silva

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

AMOR BANDIDO: DOENÇA DO ABISMO DA ALMA
Muita gente sonha em ter alguma forma de amor bandido. Ou seja: quase todo mundo gostaria de que em algum lugar da terra alguém o quisesse e desejasse de qualquer modo e em quaisquer circunstâncias. 

Assim, por amor bandido entenda-se aquele sentimento simbiótico, que faz duas pessoas fundirem seus seres, num pacto inconsciente, no qual, em alguns casos, nasce um terceiro termo-ente-psicológico, fruto da fusão de ambos, e que passa a ser a persona conjugal incontrolável que eles encarnam; quase sempre, ou sempre, para o mal. 

Isto porque, na maioria das vezes, essa fusão-dissolvência, faz com que um mais forte assimile e absorva o outro, o qual, agora, só sabe ser se for em serviço do outro; porém, amando mais a posse de servir e se dar com exclusividade, do que a própria pessoa que diz amar. Já o mais forte, o servido, pensa que é ele quem manda, sem perceber que está sendo conduzido para fora de si mesmo; sim, para o surto da síndrome de onipotência em relação ao outro; seja como macho e dono; seja como fêmea e cadela no cio; no primeiro caso gerando um sentimento de absoluta superioridade em relação aos competidores do gênero; e, no segundo caso, pela certeza de que os serviços são tão prestimosos e imensuráveis em relação à concorrência, que ela tem a outra pessoa presa a si mesma; e isto pela simples razão de que o inconsciente acredita que o que de mais confortável pode haver para o ser, seria um outro ser que existisse para agradá-lo antes de tudo.

Amores bandidos são paixões da morte e não amores para a vida!

O ideal divino para a existência humana e relacional aponta na direção de uma conjugalidade feita de amor consciente, no qual, e pelo qual (no amor), os dois são um, porém, cada um, não dissolve o eu na unidade; ao contrário, preservam-no; posto que sem ele (o eu), não haveria unidade, mas apenas simbiose; e relação alguma haveria em tal caso, pois, para que haja relacionalidade, é preciso que os que são “uma só carne” continuem, todavia, a ser duas consciências em processo de troca, de enfrentamento, de busca de acordo na verdade e na justiça; e sem que sobre eles haja nenhuma autoridade que não seja a Verdade conforme o espírito da Palavra. 

Amor bandido, se não tem quem quer, mata; ou, então, se mata. Isto sem que necessariamente tenha que de fato morrer fisicamente. Entretanto, ambas as pessoas se abismam num caminho de cumplicidade perversa entre si, e, tal casamento, é com a morte; posto que não interessa o bem do outro e de mais ninguém, mas apenas o pacto de que haja o que houver, mesmo que o mundo acabe, os “dois-nada” ficarão juntos. 

O amor bandido é bi-polar; vai do êxtase à depressão; vai da alegria à tristeza; vai da jura de amor à promessa de vingança; vai do “para sempre” para o “nunca mais” com toda facilidade. 

Assim, o amor bandido é a receita da mais absoluta angustia e infelicidade!

Já no verdadeiro amor há alegria, êxtase, e muito prazer; porém, nele, a verdade, a justiça, o significado, e o caminho conjugal, não são feitos de qualquer material que não seja fruto do amor. No verdadeiro amor só vale o que é amor; e nele confissões de amor que convidem para morte, não são jamais vistas como lisonjas e nem como compromissos. O compromisso do verdadeiro amor é fazer bem ao outro, enquanto também faz bem a si mesmo.

No verdadeiro amor o caminho é de sabedoria; afinal, não se quer perder quem se tem pela via da magoa e da dor. Já o amor bandido é feito só de impulsos e de arrependimentos constantes e desgastantes. Portanto, criando uma recamara de magoas que se acumulam e se fazem passar por outra coisa; tipo o que se chama de amor passional. 

Já no verdadeiro amor, além de toda atração que deve haver entre ambos, o respeito entre eles faz aumentar o desejo; e tal respeito e admiração vêm da convivência que mostra o compromisso um do outro de se agradarem sem se degradarem, e sem fazerem mal a ninguém com seu amor. 

No amor bandido as coisas sempre crescem em confusão e conflitos; e quanto mais dizem se querer, mas mal se fazem; pois se “querem tanto”, que não querem mais o bem; mas apenas possuir. Ora, isto é morte. Sem falar que em tal encontro nunca há amor, mas apenas troca de necessidades adoecidas e bem como necessidade de afirmação.

No verdadeiro amor, entretanto, a ninguém interessa ter o outro contra o outro. E, assim, quanto mais ele deseja o bem do outro, mas verdadeiro com ele (a), se é; e é justamente o compromisso com o bem do outro acima do interesse pessoal, o que faz o outro descansar no oceano da confiança. E este é um processo de constante retro-alimentção. Por isto, neste amor, único amor sadio, o vinho que vem depois, é sempre melhor do que o que havia antes. Pois ele apenas sabe melhorar.

Caio

quinta-feira, 12 de abril de 2012


LOGOS OU MYTHOS?
O conceito de LOGOS veio a partir dos filósofos, para ser a dialética em contrapartida ao MYTHOS, e  não demorou muito tempo pra tomar o cenário do mundo grego.
 Com isso, o MYTHOS foi caindo em desuso, passando a ser apenas “fábulas” e não mais a verdade histórica contada como “realidade”. Não é de se admirar que o apóstolo Paulo tenha instruído ao seu aluno Timóteo a usar somente o LOGOS e não o MYTHOS (1 Timóteo 4:2 e todo contexto - texto original em grego). Com a relativização do MYTHOS, tanto para os pensadores como para a comunidade de língua grega, o LOGOS (Palavra) deixa de ser um termo usado nas cátedras para ser usado no dia-a-dia, sendo a verdade falada, vivida e expressada.
Por que digo isto? Não faz tanto tempo assim, que no Brasil, a PALAVRA valia mais que dinheiro,  mas, com o passar dos anos, parece-me que o conceito de MYTHOS ganhou o cenário tupiniquim e também o mundial. Diante de tal tragédia, que não é mais grega,  a realidade político-econômica-religiosa tem resgatado o MYTHOS (mentira/fábulas) como verdade. 
Bem, e eu que pensei que os anos de glória  do MYTHOS que tinha ficado nos escritos de Homero, percebi-o mais vivo que nunca... Pois ele está de volta!

A verdade é que Cristo, o Logos Vivo, morreu, mas ressuscitou para que aqueles que o seguem, vivam o LOGOS encarnado também! Mas, de verdade o MYTHOS está sendo ressuscitado, ou já ressurgiu com tanta força que já é verdade, não só pela política, mas pela religião e por toda estrutura governamental.  Portanto, salve-se quem puder e quiser da mentira (MYTHOS), porque corrompe... E aí o que pode ser feito é voltar a pensar, tal como na Grécia Antiga e durante a Modernidade, buscando valores daqueles que prezam a PALAVRA /VERDADE mais do que nunca. 

quarta-feira, 21 de março de 2012


Amor e ódio são faces da mesma moeda, e isto já foi falado por Freud e por Veríssimo, mas com relação a indiferença, o que se pode dizer é que é a marca da “coisificação” humana, onde o sujeito sai da humanidade e vira “coisa”, e de baixo valor, algumas vezes consciente,outras inconsciente.
É muito difícil lidar com a indiferença, ainda mais quando ela vem de pessoas que dizem ter a marca de Cristo, ou de serem suas seguidoras, porém não me recordo de texto algum em que tenha visto este tipo de atitude em Jesus.
Misericórdia diante da indiferença!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O REI INSPIRADOR DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
‎"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens." Filipenses 2:5-7

Não sei se o pessoal da Teologia da Prosperidade já leu este texto e, se leu, como interpretam, mas acredito que eles se aconselharam com Roboão (1 Reis 12), porque este é o antônimo de Jesus:

O povo pede para ele aliviar o fardo ele aumenta.
Ao contrário Jesus fala para o povo que quer aliviar o fardo do povo e propõe uma troca: o mais leve pela sobrecarga.
Ele quer dominar e não servir. Jesus é dono de tudo e de todos, mas opta em não dominar e sim servir.

O reino de Roboão é constituído por diferenças. O Reino de Cristo é de igualdade e justiça a todos.
Ele quer ser maior que seu pai. Jesus diz que Ele e o Pai são um.
Pensando assim, acredito que Jesus não está muito em moda não, mas Roboão... É o cara da vez na relação custo benefício-próprio. Só um conselho: o resultado pode não não ser tão bom quanto se pensa.
Que Deus nos livre da dinastia de Roboão e seus seguidores!!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


FORA DA LEI
               Quer queira, quer não, existe uma influência muito forte no Brasil de uma catequização jesuíta em todo o processo cultural, ainda que hoje existam várias religiões, mas é predominante o conceito religioso judaico-cristão, em todo eixo populacional, excluindo alguns poucos imigrantes com seus costumes.
 Envolvidos por esta tradição cultural é muito comum ouvir declarações de boa conduta, tais como: eu não fumo; eu não bebo; nunca matei ninguém; nunca fraudei; nunca adulterei; nunca fiz “mal” a ninguém... E, por aí vai. Mas, o que é bom lembrar, que não é de hoje, que mesmo em tempos remotos, já havia princípios legais para que uma cultura sobrevivesse e, só existe sociedade, se existir princípios de conduta ou uma “lei”, para que haja preservação de alguns direitos. O que penso com isso? É que o individuo que se orgulha de tais expressões aqui ditas como atos de uma conduta boa, é fruto de uma sociedade e de uma cultura que assim o fizeram acreditar. Logo, não deveria se orgulhar, e por quê? Porque se não houvesse uma lei ou princípios de conduta, nasceríamos todos num contexto de “animal” e estaríamos sujeitos a fazer atos bárbaros. Pensando dessa forma numa lógica bem razoável, esta bondade orgulhosa é fruto de uma educação cultural, donde é plausível pensar que se este ser humano já tivesse uma conduta irrepreensível, não precisaria de uma lei para domá-lo ou coibi-lo, mas é a educação que o faz um ser social ou não. Destarte, somos frutos de uma “ordem e/ou poder”, que tenta trazer um controle num imaginário coletivo e, foi justamente o que disse Foucault em Vigiar e Punir.  
               Dito isso, volto em algo muito interessante a respeito da cristandade, que é o conceito de conscientização e não de obediência. Foi justamente isto que Jesus propagou como sendo o Seu Evangelho.
 Um bom exemplo de conscientização é o tema apresentado pela lei mosaica, tratando de homicídio. O que faz Jesus? Fala do texto e traz uma releitura dizendo o seguinte:
 “Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: "Racá", será levado ao tribunal. E qualquer que disser: "Louco!", corre o risco de ir para o fogo do inferno.”(Mateus 5:22).

Ele, diante de uma LEI mosaica em vigor, usa uma palavra aramaica (REIQAH=vazio, idiota, imprestável) para elucidar que homicida não é somente quem mata, mas quem desconsidera o outro como gente.

               E aí volto para os nossos dias, e vejo pessoas se orgulhando por uma tradição religiosa, ou dizendo que “nunca” fiz isso ou aquilo, que é boazinha, que “serve” a Deus, que vai para o céu. Este é um discurso meramente religioso e vazio, sem dar conta do que o que foi ensinado por Cristo, ou seja, que o está escrito vai muito além do discurso repetido. Daí, não é de se admirar que exista um hiato muito grande entre o discurso e a prática. E com isso, vem a tônica do Evangelho que “não há um justo sequer”.  Todos estão fora da lei. Todos precisam de Graça. Todos precisam de um Salvador. Todos precisam se humilhar e vez de se orgulhar em seus méritos. Todos precisam olhar para a dádiva da Cruz. E quando pensar em se orgulhar, orgulhe-se nas suas fraquezas, pois estas revelam a natureza humana decaída. São estas que mostram para toda humanidade que existe a necessidade de um Mediador, não da parte do homem, mas vindo-sendo de Deus, que é Jesus. 
Portanto, enquanto a consciência do Evangelho não chegar de fato no coração, o povo continuará “honrando com os lábios, mas o coração estará distante de Deus”. Misericórdia! Para que a essência do Evangelho chegue em nossas mentes e renove o  nosso entendimento a cada dia.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CAMINHANDO SEM JULGAMENTOS E SEM COMPARAÇÕES
Refletindo sobre o cenário religioso predominante em nosso país, é muito comum ver as pessoas fazendo comparações entre pessoas boas e pessoas ruins, tementes a Deus e não tementes, os que creem e os que não creem. Mas existe um fato que me chama a atenção: é a linguagem que se é usada no meio dito "evangélico". Coloco aqui entre aspas porque evangélico deveria, ou o é, aquele que crê e vive o Evangelho, como a Boa Notícia. Porém, na caminhada não é bem isso que vemos, pelo contrário, algumas nomenclaturas bem peculiares, reforçam ainda mais que nada têm de evangélicos.... É muito comum o termo "carnudo", "carnal", entre outros, com tamanha pejoração de juízo e de discriminação, isto sem contar, a capacidade de segregação com outros credos. E, se for mais adiante na leitura do que vejo, encontro aqueles que estão mandando gente para o inferno a todo momento, como se já tivessem uma prévia do Livro da Vida em mãos... Livro este que está selado.
A verdade, que Jesus tanto falou para os religiosos de sua época (João 8), e que é Ele encarnado foi compreendida por Paulo onde, diz que:"Não há nenhum justo, nem um sequer" (Romanos 3:10). Um cantor popular disse o seguinte: "Se gritar pega ladrão; não fica um meu irmão...". 
Diante disso, a resposta que o Evangelho me dá é que existem pessoas "justificadas", que foram declaradas justas pelo o Justo Juiz. Sendo assim, o conselho de Jesus e de Tiago, é bem vindo: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados" (Mateus 7:1). "Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?" (Tiago 4:12). 
Se é possível trazer lucidez ao caminhante pela fé, então devemos abolir do nosso "meio" os termos pejorativos, discriminatórios, soberbos, arrogantes e outras coisas mais.... Isso serve tanto para àqueles, que de alguma forma professa uma conduta diferente da nossa, como para aqueles que caminham ao nosso lado, mas ainda não atingiu um certo nível de maturidade.
Então, o convite é para uma caminhada sem comparação. Temos um alvo (Cristo) e a garantia que Ele mesmo vai terminar a boa obra.  "Porque o justo vive pela fé". 
O fato é que devemos ter o cuidado de não querer tirar o cisco do olho de ninguém, pois a trave é maior que o cisco. Por isso, "felizes são os misericordiosos, porque eles receberão misericórdia."

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


O homem que tem se esforçado para purificar-se, e nada tem a relatar senão repetidos fracassos, conhecerá o verdadeiro alívio quando deixar de dar demasiada importância à sua alma, e passar a olhar somente para aquele que é perfeito.E quando estiver olhando para Cristo, as próprias coisas que por tanto tempo vem tentando fazer, serão finalmente realizadas dentro dele.Será Deus a operar nele tanto o agir como o efetuar.
A. W. Tozer
Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que posa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento
(A. W. Tozer)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Você já agradeceu a Deus hoje? 
Esta é uma pergunta pertinente na vida, porque via de regra as pessoas acham-se 'abençoadas' por se sentirem "boazinha", quando na realidade não é bem assim. Por outro lado há uma série de pessoas reclamando de Deus e colocando-O no banco dos réus vez por outra. Mas a grande verdade, é que Deus "envia a Sua luz do sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e manda a chuva para os justos e para os injustos também"(Mateus 5:45), assim sendo Seu Filho dá-nos um conselho dificílimo de ser feito: "Amem os seus inimigos! Orem por aqueles que perseguem vocês!"(Mt.5:44) e, ressalta o porque de se fazer isto: "Dessa forma vocês estarão agindo como verdadeiros filhos do seu Pai do Céu"(5:45), portanto da próxima vez que você reclamar ou disser "sou filho de Deus", lembre-se disso.