O amor está no óbvio
e não na dubiedade... Está na realidade e não na fantasia... Por isso o seu
valor é imensurável, no entanto, é revelado de forma simples... Se assim não
for, é melhor questionar a sua legitimidade.
O amor está no óbvio,
visto que, existe um reconhecimento de quem ama por terceiros, e suas manifestações são vislumbradas, até mesmo quando manifestadas em discrição.
E por que não está na
dubiedade? Porque, se o adjetiva (amor bandido – por exemplo), o desmerece como
resultado em sua simples essência.
Não fica na fantasia,
porque “o amor não cabe em si”, revela-se! Não patologiza, mas cura... Daí sua
imensurabilidade. Logo, quem o recebe, não o pode “pagar”.
Sua simplicidade é
reafirmada pela natureza, na singeleza, na criança... E quem o procura na complexidade,
acaba não o percebendo, e fica numa busca constante. Assim, o amor “humaniza” o
divino e “diviniza” o humano.